quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Gritamos por socorro e ninguém nos ouve…



 Gritamos por socorro e ninguém nos ouve… Não por negligência, não por não querer. Não. Nossa fragilidade, nosso lado mais sombrio é camuflado pela nossa inteligência e sensibilidade. Somos marcados pelo existencialismo, a angústia do homem moderno e imparcialidade deixou rastros em nossa personalidade. Está narrado nos livros, composto nas músicas, dito nos poemas e nas poesias… Nossos gostos e criações muitas vezes denunciam, psicografam a nossa alma. Alguns desde cedo, precisam ficar "nus", sós consigo mesmo…


 Isso talvez explique tantas crianças em consultórios psiquiátricos e fazendo terapia. Problemáticas? Não, sensíveis! Elas crescem, viram adultas e continuam lá… E isso está certo, se acha que precisa de ajuda, busque-a! Mas basta um dia de fingimento, um dia de maquiagem parecendo forte, um dia menos sensível para dar a impressão de um grande progresso no que tange a condição psíquica, quando na verdade é justamente o contrário.Gritamos por socorro e ninguém nos ouve… Nossa então maturidade e sensibilidade, não permitem que ouçam. O que eu sei sobre isso? Escrevo, desenho e me escondo embaixo do chuveiro até hoje.


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